domingo, julho 17, 2011

Amor e Justiça



"Quando Jorão viu Jeú, perguntou: 'você vem em paz, Jeú?" Jeú respondeu: 'Como pode haver paz, enquanto continuam a idolatria e as feitiçarias de sua mãe Jezabel?" (2Re 9:22)

Temos que ter sempre em mente que a misericórdia, a bondade e o próprio amor devem estar atrelados à justiça. Não devemos nos enganar que a impunidade que permeia de forma sistêmica a nossa sociedade é também compartilhada por Deus. Se de um lado experimentamos o amor incondicional Dele, que nos é revelado em Jesus, de outro temos Sua "tolerância zero" no que diz respeito ao pecado, quando não é reconhecido e confessado.

Gosto muito de um texto de Marthin Luther King onde ele diz:

"O amor é um dos pilares da fé cristão, mas há uma outra face chamada justiça. E a justiça é de fato a ponderação do amor. Justiça é corrigir com amor aquilo que se rebela contra o amor" 

(Os melhores discursos de MArthin Luther King, Jorge Zahar Ed, p. 25).
Extraído do Devocional "A Jornada"
Editora Z

Roberta Lima



Um comentário:

  1. O conceito de amor atualmente está bem distorcido, basta olhar para nossa sociedade mimada que não educa os filhos por achar que não estão agindo com amor ao corrigí-los. Isto afetou até mesmo a compreensão de muitos sobre o amor de Deus e sobre o Deus que nos ama. Deus é amor sim, mas pensam que o amor dele deve seguir este padrão distorcido que criamos. Muitos se esqueceram de que não existe amor sem justiça, não existe amor sem princípios, nem amor sem lealdade. Alguns dizem que o amor relativiza tudo, mas se esquecem que o verdadeiro amor nunca vai relativizar a verdade, nem os princípios e nem a justiça.

    Acho este tema muito importante hoje em dia. Escrevi mais sobre isto no blog, se alguém se interessar:
    http://valoresdoalto.blogspot.com/2011/07/distorcao-do-amor-de-deus.html

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