quarta-feira, janeiro 26, 2011

Eu te conto, tu me contas, nós nos contamos



A vida não é contada em dias.
Tampouco a vida é contada em horas, minutos ou segundos.
Acho que não se conta a vida em unidade de tempo.

E por peso? Será que posso contar a vida através de gramas ou quilogramas?
Desacredito de tal hipótese também.
Tem horas que a vida é pesada, há momentos em que a mesma é leve.
Ainda assim não consigo quantificá-la em miligramas ou toneladas.

Como contar a vida então?
Será que ela me deixa contá-la? Ou será que sou eu que devo me contar para ela?

Será que ela é longa demais ou de menos?
Será que ela é forte demais ou de menos?
Será que ela é intensa demais ou de menos?
O que é demais ou de menos?

Vida, preste atenção:
Eu ainda estou aprendendo a te viver e te conhecer.
Não sei se pode, se você quer ou deixa, mas resolvi te contar:

Pelos sorrisos que por ti cruzar,
Pelos abraços que eu vou ganhar ou  doar,
Pelos próximos que realmente se farão próximos  a mim,
Te contarei  pelas chuvas que banharem meu corpo, pelo vento que tocar meu rosto e pelo Sol que nascerá e me aquecerá.

Te quantificarei nos olhos das crianças, nos sorrisos dos idosos, nas carícias das mães.

Te contarei por aí e contarei daquele que é VIDA e em cujos caminhos resolvi seguir.

Roberta Lima

Um comentário:

  1. Desejo que em seu caminhar exista sempre estrelas a conduzir pela escuridão.

    Que os seus olhos possam encher-se de emoções e alegrias.

    Que todas as noites o seu ceú brilhe intensamente e que o seu jardim existencial seja repleto de plantas nobres e de grandeza absoluta de bondade e amor.

    E que o seu viver seja Repleto de bons momentos.


    Beijos Roberta.
    Adorei o texto.

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