segunda-feira, março 07, 2011

Mostrando Compaixão



Todos tropeçamos e necessitamos de auxílio, por isso devemos ter compaixão uns aos outros

    Na verdadeira comunhão, amizade ou relacionamento em que existe mútuo suporte, as pessoas experimentam compaixão. Comunhão é o espaço para a graça, onde erros não são constantemente lembrados, mas apagados e esquecidos. Comunhão acontece quando compaixão vai adiante da justiça. 

     Todos precisam de compaixão. Todos nós tropeçamos e caímos, necessitando de auxílio para retomar a jornada. Por isso, devemos estar dispostos a oferecer e receber compaixão uns dos outros.

     Não é possível ter comunhão no ambiente de trabalho, numa organização comunitária ou na família sem perdão porque a amargura e o ressentimento sempre destroem a comunhão. Às vezes ferimo-nos uns aos outros intencionalmente; outras vezes sem intenção. Mas em ambos os casos é necessária muita compaixão e graça para gerar e manter comunhão. 

     A Bíblia apresenta esta sábia admoestação: “Não fiquem irritados uns com os outros e perdoem uns aos outros, caso alguém tenha alguma queixa contra outra pessoa. Assim como o Senhor perdoou vocês, perdoem uns aos outros” (Colossenses 3.13).  A compaixão que Deus demonstra para conosco deveria servir como inspiração para demonstrarmos a mesma coisa para com outros, não importa sob que circunstâncias. Quando somos feridos por outra pessoa temos uma escolha a fazer:

     Usar nossas energias e emoções para retaliar ou para solucionar a questão. Não é possível fazer ambas as coisas. Muitos hesitam em mostrar compaixão por não entender a diferença entre confiar e perdoar. Perdoar significa desligar-se do passado. Confiar  tem a ver com comportamento futuro. Perdão deve ser imediato, quer a pessoa o tenha pedido ou não. Confiança precisa ser ganha e reedificada ao longo do tempo.  

     Confiança requer histórico. Se alguém nos fere Deus nos ordena perdoar instantaneamente para nosso próprio benefício e o da outra parte. Falta de perdão pode se transformar em câncer emocionalfonte letal de permanente amargura. Entretanto, não se espera que confiemos imediatamente na pessoa que nos feriu, nem que continuemos permitindo que ela nos ofenda. Elas precisam provar, ao longo do tempo, que mudaram antes de reconquistar nossa confiança.

     Mas enquanto damos tempo para que ocorram mudanças positivas em suas vidas, o primeiro passo deve ser perdoar essas pessoas, independentemente da ação terapêutica que elas escolherem adotar. Considere esta visão tirada das Escrituras: “...Vocês devem perdoá-lo e animá-lo para que ele não fique tão triste,  que acabe caindo no desespero”  (II Coríntios 2:7).

Rick Waren

3 comentários:

  1. Os artigos escritos aqui são de uma sensibilidade enorme. Não diria feminina, mas sim,tocadas pelo amor de DEUS. É muito bom,poder ler e compartilhar experiências e leituras que nos edificam. Obrigada.
    Fabíola

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  2. Nossa Fabíola,

    Que alegria enorme ler teu cometário...confesso que muitas vezes dá muita vontade de desistir, mas o amor do Pai e de leitores como você nos ajudam a prosseguir.

    Muito obrigada

    Super beijo meu e das demais meninas do Reino

    =)

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  3. "...A compaixão que Deus demonstra para conosco deveria servir como inspiração para demonstrarmos a mesma coisa para com outros..."

    Compaixão é se colocar no lugar do outro, sentir a dor e sofrimento do outro, entender e ver a situação com a visão do outro, assim como o amor a compaixão não existe sem ação, não dá pra "sentir" compaixão por alguém e não fazer absolutamente nada por tal pessoa.
    Precisamos fazer aquilo que dizemos sentir.

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