domingo, setembro 11, 2011

10 anos de terror e fanatismo


Nos próximos dias, o mundo relembrará amargamente os 10 anos do atentado terrorista mais brutal de todos os tempos, quando vários aviões foram sequestrados e lançados contra edifícios importantes nos Estados Unidos, em 11 de setembro de 2001. Milhares de vítimas inocentes pagaram com suas vidas pela loucura de fanáticos religiosos. O mundo nunca mais foi o mesmo desde aquela data. Nesse post, discutirei sobre o 
tema “fanatismo”.
Não tenho dúvidas de que os livros de História do futuro farão menção à data como evento histórico. A ousadia dos terroristas islâmicos superou a própria imaginação dos diretores de cinema americanos, acostumados a colocar nas telas situações inimagináveis. Quem poderia conceber que um dos símbolos do império americano, as torres gêmeas do WTC (World Trade Center), sucumbiria em cinzas diante da insanidade dos integrantes da até então desconhecida rede terrorista Al-Qaeda?
Tenho muito medo do fanatismo religioso, pois seu poder de cegar mentes humanas é avassalador. O fanático não pensa, não reflete, nem tem bom senso. Ele passa por cima do que for necessário em nome do que tomar por verdade. Aliás, se matar for preciso, poderá lançar mão dessa alternativa sem maiores explicações. Cientes disso, líderes interesseiros – não insanos! – doutrinam súditos através de discursos inflamados e eloquentes.
Matar em nome de Deus  é a maior contradição que existe. Seja qual for a religião, tenho certeza de que o uso da violência é sempre abominável aos olhos de seus preceitos básicos. Mesmo assim, lideranças sedentas por poder conseguem distorcer textos e contextos para justificar o emprego da força como método “justo” de conversão ou eliminação de “infiéis”. Eis os ingredientes da intolerância:
  • Aspirantes a líderes despóticos
  • Miséria (material, intelectual, educacional, espiritual…)
  • Vidas sem perspectivas
  • “Inimigos” comuns
  • Doutrinas “recebidas” diretamente de deus
Na verdade, só acredito em interesses econômicos. Penso que religião é só pretexto para obter dinheiro e poder. Obviamente, só a liderança dos fanáticos sabe disso. Não é questão de loucura coisa nenhuma! É sede de poder. Infelizmente, a massa nem sonha com isso, e é iludida pelo discurso de espertalhões que utilizam da boa (?) fé e ignorância dos “inocentes úteis” – os tais seguidores, fanáticos, fiéis ou qualquer outro nome que preferir.
Só a Verdade pode libertar das amarras do fanatismo torpe. Mas cuidado, pois muitos distorcem a verdade misturando-a com seus interesses gananciosos, gerando confusão entre os mais inocentes. Ao mesmo tempo, instituições formais podem também ter interesses extras, além daqueles oficialmente propagados. Eu não ponho a mão no fogo por nada, nem ninguém – pois todos são humanos, falhos e propensos à corrupção como eu também o sou – exceção feita ao filho de carpinteiro suspenso no madeiro 2 mil anos atrás. Nele, eu confio. E você?

William Mazza é engenheiro, cristão e colaborador do BereiaBlog
siga-o no Twitter: @wmazza
conheça também: http://www.wmazza.com.br

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