Como Nasceram as Estrelas.
(Luciana Leitão)
No inicio, quando nada pertencia aos homens, só à Natureza, a Lua e o Sol, conversando, escolheram uma casa para morar.
A Lua ficaria com a casa escura, para fazer contraste com sua cor e'mil formas de ser'.
O Sol, por sua vez, gostava das cores e não se importava com os movimentos daquelas pessoas que, não se sabe bem o motivo, escolheram aquele horário para ‘viver’.
O Sol caminhava lento e forte embora, às vezes, se escondesse entre as nuvens.
Já a Lua, não.
A Lua era toda vaidade, queria ser apreciada e mudava de roupa sempre que sentia vontade:
O Sol caminhava lento e forte embora, às vezes, se escondesse entre as nuvens.
Já a Lua, não.
A Lua era toda vaidade, queria ser apreciada e mudava de roupa sempre que sentia vontade:
Ora usava vestido, ora usava decote.
Vez e outra se fazia ‘Vírgula’ no céu escuro e, quando estava cansava, inchava se, ficando ‘cheia’ de toda aquela rotina.
Neste tempo, a noite era morada da Lua.
Só dela, e de mais ninguém.
A noite, os homens, eram conversas, consolos e fofocas com os olhos sempre fitos na Lua que,
suspensa, caminhava devagarzinho pelo céu.
Um dia, a Lua ouviu, lá de cima, que era a mais querida, a mais bonita, aquela que inspirava poesia.
Começou, então, andar de cabeça erguida, como dona maior da sua casa, do grande Céu.
Esquecera que a ‘vaidade é a distração dos egos’ e que essa possui mil armadilhas.
Passaram mil Luas e mil Sóis até que,
em um desses caminhos entre nuvens e vaidade, tropeçou e caiu.
Naquela noite desabou luz do céu.
Estava envergonhada e, desesperada, chorou.
Chorou estrelas, cometas e planetas distantes.
As Estrelas, espertas e pequenas, agarraram se ao céu;
outras, inseguras, descolaram se, fazendo finos raios de luz.
Agora a Lua já não era luz inteira,
quebrou-se em mil estrelas,
pequenas luzes que arrancariam, dos homens,
Vez e outra se fazia ‘Vírgula’ no céu escuro e, quando estava cansava, inchava se, ficando ‘cheia’ de toda aquela rotina.
Neste tempo, a noite era morada da Lua.
Só dela, e de mais ninguém.
A noite, os homens, eram conversas, consolos e fofocas com os olhos sempre fitos na Lua que,
suspensa, caminhava devagarzinho pelo céu.
Um dia, a Lua ouviu, lá de cima, que era a mais querida, a mais bonita, aquela que inspirava poesia.
Começou, então, andar de cabeça erguida, como dona maior da sua casa, do grande Céu.
Esquecera que a ‘vaidade é a distração dos egos’ e que essa possui mil armadilhas.
Passaram mil Luas e mil Sóis até que,
em um desses caminhos entre nuvens e vaidade, tropeçou e caiu.
Naquela noite desabou luz do céu.
Estava envergonhada e, desesperada, chorou.
Chorou estrelas, cometas e planetas distantes.
As Estrelas, espertas e pequenas, agarraram se ao céu;
outras, inseguras, descolaram se, fazendo finos raios de luz.
Agora a Lua já não era luz inteira,
quebrou-se em mil estrelas,
pequenas luzes que arrancariam, dos homens,
pontos de exclamação.
Pobre lua, antes tão segura de sua beleza,
teria agora que dividir o céu com milhares e milhares de outras pequenas luzes.
Era como se Deus tivesse derramado luz em ‘conta gotas’, no Céu.
Como se fosse remédio pingado.
Hoje a Lua não é mais tão vaidosa.
Fizera das estrelas, amigas.
Sim, ela continua inchando-se e vestindo-se de ‘Vírgula’.
Mas outra noite ela me confessou um segredo:
-Hoje, _disse ela; sou muito mais feliz...
Pobre lua, antes tão segura de sua beleza,
teria agora que dividir o céu com milhares e milhares de outras pequenas luzes.
Era como se Deus tivesse derramado luz em ‘conta gotas’, no Céu.
Como se fosse remédio pingado.
Hoje a Lua não é mais tão vaidosa.
Fizera das estrelas, amigas.
Sim, ela continua inchando-se e vestindo-se de ‘Vírgula’.
Mas outra noite ela me confessou um segredo:
-Hoje, _disse ela; sou muito mais feliz...
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