quinta-feira, agosto 30, 2012

Voz



A voz ecoa,
ressoa ao vento,
em outras vozes,
em outras paragens
de paz e alento,
parte, reparte-se,
sendo tantas
em novos afluentes,
reproduzidas,
produzidas,
e conduzidas.
Pastoreadas 
nos apriscos do coração,
florescendo,
e 'outenecendo',
deixando a brisa levar
suavemente,
para pousar noutros cantos
dos lugares e das vozes
destes vários nós
que há dentro do ser
nos espelhos das páginas
que refletem as almas
moldadas em tantas penas...
Thiago Azevedo
Lido em: Descanso da Alma

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