Por Raphael Rap
A idolatria à ignorância ou a preguiça de se buscar conhecimento não é uma característica da sociedade atual. Quanto menos conhecimento, melhor se vive, essa máxima é implícita na mente de grande parte da humanidade. Por que ou pra que me preocupar com as coisas que acontecem ao meu redor? A pergunta egoísta não traz uma resposta absoluta.
Na prática, é comum ouvirmos alguém sendo criticado por falar uma palavra difícil, em alguns casos há até menosprezo por pensarem que a pessoa que se utilizou da palavra está somente querendo se sentir superior. Ser alguém melhor é sempre considerar as oportunidades oferecidas como meios de aprendizagem. Não conhecer as palavras utilizadas em um poema, por exemplo, é uma oportunidade de acrescentar algo não somente ao seu vocabulário mas também a sua vida, ou a forma como você encara as reais situações. Quanto mais nos distanciarmos da ignorância melhor será o entendimento ou o sentido que atribuímos à vida.
Vale lembrar que ignorância também é sinônimo de parede de orgulho. Não damos nosso braço a torcer em muitas situações simplesmente porque temos um título na área em “discussão” ou porque partimos do pressuposto que alguém tem menos bagagem cultural. O principal método de aprendizagem é aquele que se despe de preconceitos e aceita o novo sempre o questionando.
É freqüente vermos o culto ao não conhecimento sendo difundido principalmente por aqueles que o detêm. Contraditório? Sim, infelizmente. Compartilhar o que temos de melhor deveria ser uma máxima no pensamento humano.
Avancemos com a mesma vontade de um iconoclasta perante uma imagem contra a idolatria a burrice. Compartilhemos! Essa é a atitude de quem realmente se dispõe a aprender.
Lido em: Ra pensando
Meninas do Reino
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