Uma das afirmações mais fortes e realistas de Jesus acerca do sucesso do
Evangelho na Terra, digo “sucesso” mensurável por categorias visíveis, foi a
sua pergunta “Quando vier o Filho do Homem,
porventura encontrará fé na Terra?”
Ele manda que se pregue no mundo todo, a todas as nações, e que se dê
testemunho do Seu amor pelos homens, enquanto no ato do viver/pregar, dizia
Ele, os que fossem Seus mensageiros e discípulos, amar-se-iam uns aos outros,
pois, somente assim o mundo creria...
Ao mesmo tempo Ele declara que quando o Filho do Homem voltasse... fé seria uma raridade no chão do planeta.
Ele manda pregar ao mundo, mas diz: “Se o mundo me odiou, odiará também a vocês”.
Ele ordena que se dê testemunho a todas as nações, mas não disse que as
nações se converteriam...
Todavia, quando disse que somente o amor entre os discípulos é que seria o poder comprovador
da eficácia do Evangelho, e, assim, seria o único poder com a força necessária
para, como testemunho, curvar o mundo ante as evidencias de Seu poder manifesto
como cura humana, pelo amor, entre os Seus discípulos... —, também disse que quando o Filho do Homem voltasse
não encontraria fé na Terra.
Ora, com isto Ele dizia que se os discípulos se amassem o mundo teria
uma chance; mas se não se amassem, nem o mundo, e menos ainda os discípulos,
teriam qualquer chance; pois, para Jesus, Igreja sem amor não existe; é sino
tocando como latão de má qualidade; é como blasfêmia cantada com cara contrita;
é como homem e mulher fingindo que estão tendo prazer; é como o que tivemos: o
Cristianismo com cara de poder romano ou terreno..., mas sem nada de Jesus.
Ora, Jesus sabia que assim ninguém
creria..., pois, Ele mesmo não creria...
E se Jesus não crê em algo, quem mais
genuinamente poderá dizer que sua fé naquela coisa seja real?
Jesus somente se convence ante a fé
que atua pelo amor!
Ora, o que não for assim não
convencerá a Ele; e como é Ele, pelo Seu Espírito, quem convence o mundo, tal
anuncio do “evangelho” no qual Jesus não creia [posto que ainda que “certo” não
seja fruto do amor], não convencendo primeiro a Ele, não convencerá ao mundo;
pois, não tendo o testemunho Dele, não terá poder sobre o mundo.
Por isto somente me interessa pregar
aquilo no que Jesus creia.
Creia em mim..., a partir da coerência da mensagem com o desejo sincero
da vida em amor e em perdão para com todos, indiscriminadamente; e não somente
isto, mas capaz de manifestar amor simples por todos os homens.
No entanto, esses serão sempre um
pequenino rebanho... Pois, os discípulos não se amaram e não se amam, não crêem
que sem amor nada aproveita, e insistem em pregar aquilo no que Jesus não
crê..., que é um evangelho sem amor e misericórdia.
Por isto, o afã da “igreja” de pregar sem amar, é sua própria
condenação, pois, pela falta de amor, a pregação se torna apenas uma barulheira
dos infernos...
Assim é a profundidade do realismo de Jesus acerca do “sucesso” da Sua
mensagem entregue à Igreja que virou “igreja”.
Enquanto isto, o "Legião Urbana" parece saber disso melhor do
que a "igreja": http://www.youtube.com/watch?v=AKqLU7aMU7M
Nele, quem não levou
susto com nada do que fizemos,
Caio
Lago Norte
Brasília
DF
0 comentários:
Postar um comentário
Deixe seu comentário, crítica ou observação. Queremos saber o que estamos transmitindo a você.
Mas, deixamos claro que comentários ofensivos não serão publicados.