O ano voa...
A casa que outrora tinha vozes, sombras
Hoje é só uma casa vazia
Vazia de abraços
Vazia de beijos
Vazia de risos
Vazia de conversas
Depois de um passeio
Quem espera na porta é a maçaneta
Um nó na garganta
Uma dor no peito
Um sonho buscando adormecer
E a casa continua vazia
Passa um dia
Passa um mês
Passa um ano
E a casa tá vazia
Mas uma esperança, ainda que pequena brota...
O som é ligado
As janelas são abertas
As plantas são regadas
E uma prece é feita
A casa está vazia
Mas eu ainda estou repleta!
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