Lá fora o céu é triste e nostálgico...
As nuvens parecem carregar tanta dor que já não hesitam em deixar suas lágrimas cair.
As flores perderam suas cores e o aroma do jardim fugiu...
Os pássaros não cantam, as borboletas não dançam,
O vento não tira os galhos, outrora floridos, pra dançar...
O beija-flor já não beija as rosas,
O silêncio da noite invade o dia.
Quem levou o amor embora?
Quem roubou a alegria da viver?
A lua já não é dos poetas,
As estrelas já não piscam mais,
As nuvens que brincavam comigo quando era menina,
Já não montam minhas fantasias de bichinhos antes tão reais...
Quem levou o amor embora?
Quem roubou a alegria da viver?
Onde estão as rodas de amigos,
Que com violão enchiam a noite de canções?
Onde estão os versos de amor
Que com carinho e afago acariciava o coração?
Por que roubaram a pureza?
Por que destruíram a inocência?
Por que levaram embora os nossos sonhos?
Por que jogaram fora nossa esperança?
Seria a morte mais forte que a Vida?
Que silêncio é esse que deseja habitar aqui?
Alguns passos são ouvidos e a porta se abre lentamente,
Em uma de suas mãos estavam os pincéis e na outra uma grande tela.
Emudecida ali fiquei observando o Artista.
Montou no canto da sala vazia todo o Seu aparato,
E na tela vazia fez seus primeiros traços.
Dos traços vieram espaços vazios e de vazios coloridos ficaram.
As cores deram vida ao que não existia e o que não se imaginava ali estava...
Olhei pela janela e emudeci...
Lá fora o cinza mesclava ainda em si...
O Artista olhou em meus olhos e sussurrou em meus ouvidos:
Seu coração já não está mais vazio,
A minha essência foi pintada em você.
Olhei pro meu peito e não eram só as cores que haviam ali,
Notas músicais e versos brincavam dentro em mim.
Uma alegria surgiu de mansinho e a tristeza de outrora teve um fim.
O Artista tomou minhas mãos nas Suas e disse que eu poderia escolher:
Ter um coração pintado de aquarela ou conviver com o triste preto e branco.
Minhas lágrimas dançaram lentamente pela face e senti meu coração bater mais forte.
Quem pode viver sem as cores e a canção da vida?
Escolho a aquarela,
Sua essência quero ter em meu ser.
Ouço o riso das crianças e a canção dos jovens...
A Vida habita em mim e nela encontrei o meu lugar!
As nuvens parecem carregar tanta dor que já não hesitam em deixar suas lágrimas cair.
As flores perderam suas cores e o aroma do jardim fugiu...
Os pássaros não cantam, as borboletas não dançam,
O vento não tira os galhos, outrora floridos, pra dançar...
O beija-flor já não beija as rosas,
O silêncio da noite invade o dia.
Quem levou o amor embora?
Quem roubou a alegria da viver?
A lua já não é dos poetas,
As estrelas já não piscam mais,
As nuvens que brincavam comigo quando era menina,
Já não montam minhas fantasias de bichinhos antes tão reais...
Quem levou o amor embora?
Quem roubou a alegria da viver?
Onde estão as rodas de amigos,
Que com violão enchiam a noite de canções?
Onde estão os versos de amor
Que com carinho e afago acariciava o coração?
Por que roubaram a pureza?
Por que destruíram a inocência?
Por que levaram embora os nossos sonhos?
Por que jogaram fora nossa esperança?
Seria a morte mais forte que a Vida?
Que silêncio é esse que deseja habitar aqui?
Alguns passos são ouvidos e a porta se abre lentamente,
Em uma de suas mãos estavam os pincéis e na outra uma grande tela.
Emudecida ali fiquei observando o Artista.
Montou no canto da sala vazia todo o Seu aparato,
E na tela vazia fez seus primeiros traços.
Dos traços vieram espaços vazios e de vazios coloridos ficaram.
As cores deram vida ao que não existia e o que não se imaginava ali estava...
Olhei pela janela e emudeci...
Lá fora o cinza mesclava ainda em si...
O Artista olhou em meus olhos e sussurrou em meus ouvidos:
Seu coração já não está mais vazio,
A minha essência foi pintada em você.
Olhei pro meu peito e não eram só as cores que haviam ali,
Notas músicais e versos brincavam dentro em mim.
Uma alegria surgiu de mansinho e a tristeza de outrora teve um fim.
O Artista tomou minhas mãos nas Suas e disse que eu poderia escolher:
Ter um coração pintado de aquarela ou conviver com o triste preto e branco.
Minhas lágrimas dançaram lentamente pela face e senti meu coração bater mais forte.
Quem pode viver sem as cores e a canção da vida?
Escolho a aquarela,
Sua essência quero ter em meu ser.
Ouço o riso das crianças e a canção dos jovens...
A Vida habita em mim e nela encontrei o meu lugar!
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