Converso com muita gente nos meus
círculos de convivência e também na internet. Vez e outra nos damos conta do
quanto somos complicados. Muito complicados.
Ao enfrentarmos um problema que
não seja uma catástrofe, geralmente sofremos mais do que deveríamos sofrer, mas
só descobrimos isso depois que o superamos.
Quando alguém nos magoa, é
provável que o tempo gasto remoendo cada detalhe da ofensa bem poderia ter sido
utilizado para algo muito melhor, mais altruísta e saudável.
Temos sérios problemas de
confiança em Deus. Não gostamos, de forma alguma, de não estar no controle das
situações em nossas vidas. E é bem difícil sossegar ao entregar o controle a
alguém que não vemos, ouvimos com dificuldade (ou não ouvimos) e percebemos
raramente (ou também não percebemos).
E assim, nos conscientizamos:
somos complicados e gastamos mais energia do que deveríamos.Poderíamos aproveitar mais e empenhar nossa energia para coisas melhores.
Eu sei que o sofrimento faz parte
da jornada e é imprescindível para o nosso aprendizado. As pessoas mais
valentes que conheço passam por sofrimentos prolongados e, ainda que pareçam
desistir, colocam sua confiança no único que pode todas as coisas,
alimentando-se do Evangelho constantemente.
Mas, começando por mim, vejo a
necessidade de descomplicar.
Precisamos não naufragar em
nossas emoções e ceder um bom espaço para a razão: olhar o problema da forma e
tamanho que ele realmente tem nos permite canalizar nossa atenção da maneira
correta.
Bem, quando alguém nos fere dói,
é claro que dói. Mas somos todos imperfeitos, a melhor coisa a se fazer é
perdoar, sempre. Sem outras alternativas. Perdoemos e prossigamos, pois o
próprio perdão trará a cura.
Para se confiar em Deus é preciso
conhecê-lo. Jesus Cristo afirmou que vemos a Deus se olhamos para ele e isso
requer, sem sombra de dúvidas, estudo e relacionamento. A Palavra de Deus nos
auxilia nesse conhecimento e nos encoraja a um relacionamento com ele. É
preciso ler, refletir, compreender. É preciso orar com autenticidade e parar
para ouvir. Sim, Deus fala. Mas nem sempre com voz audível ou uma voz que vem
como resposta à nossa mente. Ele pode falar através de outras pessoas e ações
que acontecem ao longo dos dias. É preciso buscá-lo e aprender dele as formas
como ele falará conosco. À medida que nos relacionamos, conhecemos. E à medida
que o conhecemos, descomplicamos tudo.
“Estamos prontos para estudar o Eterno,
ansiosos pelo conhecimento de Deus. Tão certo como rompe a aurora, será a
chegada dele. Ele vem como a chuva, como a chuva da primavera
que refresca a terra.” (Oséias 6:3)
que refresca a terra.” (Oséias 6:3)
Eu também, Deia: sempre "tentando descomplicar", como finaliza você.
ResponderExcluirComo diz um amigo:
"Penso, logo complico", parafraseando Descartes.
Contudo, o Evangelho tem me levado, cada vez mais, para a prática por Jesus proposta, e para o des-emocionalizar mais certas situações da vida e ser objetiva, sem tantos mergulhos em subjetividades.
É desafio! Principalmente para pessoas com alma semelhante à minha, que tem que aprender o pragmatismo da vida pelos imperativos das contingencias da vida, que pedem respostas pragmáticas.
Bem, vamos seguindo e aprendendo.
Tudo é caminho.
Aprendo de Jesus e com Jesus todos os dias.
A escritura nos diz que desde o início o Senhor já vivia angustias do que haveria de lhe sobrevir, a cruz, mas isso não lhe paralisava para o cumprimento de TUDO o que Ele precisava fazer. Ele era ágil em TUDO. Mesmo sentindo as angustias, Ele amou, curou, cumpriu cada dia, confrontou, enfim... viveu!!!
Ah! Como amo esse Senhor! Ele é minha inspiração pra VIDA!
O Senhor nos ajude a descomplicar a vida, neh Deinha? E o Senhor nos ajude a abraçar nesta vida SOMENTE o que Ele mesmo chamou de VIDA!
Abraço d'alma, mana!
Deus te conduza sempre à toda Verdade.
Carla Accioly