O que é o des-espero senão o cansar-se da
esperança,
quando a espera parece que nunca alcança, quando a alma se cansa de tanto esperar.
E o que se tem é solidão, é quietude, silêncio
que não pacifica,
silêncio que mudo grita, alma cansada e aflita, sem lugar para repousar.
silêncio que mudo grita, alma cansada e aflita, sem lugar para repousar.
Faz-se uma prece silenciosa, olhos molhados,
alma sequiosa,
o silêncio é a resposta, no céu estrelas a brilhar.
Em tempos de des-esperança,
o silêncio é a resposta, no céu estrelas a brilhar.
Em tempos de des-esperança,
em Deus
minha alma espera, só nele minha alma descansa.
Aprende-se
a partir o pão quando o que se tem é solidão,
respeita-se
a dor alheia, quando percebe-se que é sangue que corre na veia.
Quando
o dia chega e sobrepõe a madrugada,
muda-se
a estação da vida, alma fica humanizada.
Por
aqui é primavera, verão, outono e inverno,
por
aqui não é eterno, é sempre tempo de
recomeçar...
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