quinta-feira, julho 18, 2013
Quando o dinheiro se torna Mamon
Postado quinta-feira, julho 18, 2013 Por Andréa Cerqueira
Por Ed René Kivitz
O Novo Testamento dedica 215 versículos para abordar o tema da fé, 218 para tratar de salvação, e 2.084 a respeito de dinheiro.
Jesus adverte que não podemos servir a Deus e a Mamon.
Mamon é dinheiro elevado à categoria de Deus [Jung Mo Sung]
Poucas coisas têm o potencial de substituir Deus como o dinheiro. O dinheiro é o maior ídolo potencial.
Quando o dinheiro é seu escravo, ele se chama dinheiro. Mas quando o dinheiro é seu senhor, ele se chama Mamon.
A escravidão ao dinheiro não é privilégio dos ricos. Há ricos para quem o dinheiro é apenas dinheiro, e pobres para quem o dinheiro é Mamon. Depende da maneira como cada pessoas, rica ou pobre, se relaciona com o dinheiro, e do papel que o dinheiro desempenha em sua vida.
Como saber quando o dinheiro virou Mamon?
Eis uma sugestão de gabarito.
#voceeescravodeMamonquando
1. perde os limites do que é justo e legítimo, e começa a acreditar que pode tudo, desrespeita posses e direitos dos outros;
2. pratica o ilícito para ganhar dinheiro;
3. perde pessoas para ficar com dinheiro em vez de perder dinheiro para ficar com pessoas;
4. precisa consumir para sentir alguma coisa significativa, acredita que os vazios da alma podem ser preenchidos apenas com coisas e experiências que o dinheiro pode comprar;
5. adota a cultura do descartável, e vive de substituições e acúmulo de coisas, experiências e até mesmo pessoas e relacionamentos;
6. deriva sua identidade de suas posses, precisa de coisas e de grifes para sentir que tem valor;
7. quando em nome da aparência e da imagem você perde sua autenticidade, anda na moda e segue tendências ditadas por terceiros, você é o que os outros dizem que você deve ser, você não sabe o que quer, o que de fato gosta, o que realmente pensa;
8. valora as pessoas por suas posses ou aparência de posses;
9. cultiva o sonho da ociosidade, o desejo de ter dinheiro suficiente para parar de trabalhar, considera o trabalho um mal necessário, trabalha apenas para ganhar dinheiro, e acha que trabalho é coisa de pobre;
10. prioriza seu bem estar acima de todos os demais compromissos da vida e em detrimento de todas as pessoas com quem convive; acredita que o dinheiro é o caminho para uma vida de prazer permanente, e que garante a possibilidade de viver sem qualquer preocupação;
11. se considera onipotente e se torna prepotente, ou, acreditando que o dinheiro tudo pode, se torna absolutamente incapaz de lidar com o fracasso e a frustração;
12. não é capaz de conviver com necessidades não satisfeitas e desejos não atendidos, acredita que o dinheiro pode resolver tudo de imediato, como se tudo estivesse à venda na esquina;
13. gasta mais do que ganha, e confunde cheque especial e crédito pré aprovado com receita;
14. tem um padrão de vida que exige sacrifícios exagerados, trabalha demais, mas não por necessidade;
15. é desorganizado, não faz contas, não controla as finanças e vive se endividando;
16. convive com a sensação de que “tudo não é o bastante”;
17. não é capaz de distinguir preço e valor;
18. é egoísta, avarento, não reparte, não empresta, não compartilha, retém tudo apenas para si;
19. não reparte seus bens com os pobres e necessitados; não tem a prática da generosidade e da solidariedade como estilo de vida;
20. não se incomoda com a realidade da desigualdade social, nem se compromete com as causas da justiça.
Categories: Espiritualidade; Reflexão
Assinar:
Postar comentários (Atom)
0 comentários:
Postar um comentário
Deixe seu comentário, crítica ou observação. Queremos saber o que estamos transmitindo a você.
Mas, deixamos claro que comentários ofensivos não serão publicados.