Por:Israel Belo de Azevedo
Quando se assenta diante de uma pessoa visionária, você pode se deixar tomar por dois sentimentos.
Um é o da amargura, chamada geralmente de inveja. "Se tivesse as mesmas condições, eu também faria o que ele faz. Não vejo nele tudo o que dizem. Ele é movido pela vaidade. Ele pensa que é a história é movida por frases de efeito. No meu contexto, nenhuma ideia dele iria para frente".
Outro é o do prazer. Prazer de ouvir sonhos. Prazer de ver uma pessoa que faz as coisas acontecerem. Prazer que produz inspiração. Prazer que gera admiração.
Diante de uma pessoa que sonha e realiza, mesmo que não prosperem todos os seus projetos, podemos dar nossos próprios passos.
E o primeiro é que precisamos nos assentar diante daqueles que, enquanto falam, os olhos brilham; seus braços parecem abraçar o mundo, porque o mundo ficou pequeno diante da grandeza dos seus sonhos.
E o segundo é que também podemos sonhar. Ou melhor: devemos sonhar. O mundo pode ser diferente do que é. E isto começa com um sonho. O mundo está diante de nós para ser construído.
Afinal, não temos que fazer hoje o que precisamos fazer do mesmo modo que fizemos ontem.
A propósito: qual foi a última vez em que você se assentou para ouvir uma pessoa cheia de visão, a fim de aprender com o vigor da sua esperança?
Lido:Prazer da Palavra
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